“ O homem é um animal que destrói todo o planeta”. Com esse chavão, dito assim em tom critico, um ambientalista deu por encerrada uma discussão sobre Efeito Estufa, diante de um grupo de ricos empresários.
E não é que ele tem razão? Afinal de contas, o mundo está passando mesmo por bruscas transformações, e o homem é, sem sombra de dúvidas o grande protagonista desse caos. O aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra – o chamado “Aquecimento Global” - não nos deixa mentir.
Nem é preciso dizer que ninguém está absolutamente imune às trágicas consequências ( presentes e futuras ) de um planeta doente, e que já padece na UTI. E daí? Daí que o planeta precisa muito de nós, inquilinos ingratos.
Mas todos hão de convir que nem sempre é fácil oferecer uma parcela de contribuição quando paises industrializados remam em sentido contrário. Desde a criação do Protocolo de Quioto, por exemplo, que sempre objetivou a estabilização da concentração de gases de efeito estufa , os paises industrializados pouco ou nada fizeram. É que tantos “interesses em jogo” não lhes permitem tamanha ousadia.
Pena é que esta atitude egocêntrica que vem de cima, além de constituir um desserviço à humanidade, contribui também para eximir da nossa consciência o peso da responsabilidade coletiva. E isso é uma questão tão séria que não admite meio-termo: ou todos nós nos unimos, ricos e pobres, em defesa do planeta, esquecendo nossas diferenças e interesses egoístas, ou então seremos cúmplices um dia de nossa própria extinção.
1 comentários:
esse assunto é de preocupação de todos. cronica muito realista que merece nossa reflexão.
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