terça-feira, 13 de maio de 2014

O Tráfico De Animais No Brasil. Como Combatê-lo?



Sabe-se que o tráfico de animais silvestre no mundo fomenta um comércio muito lucrativo e cruel, que só perde para o tráfico de drogas e de armas. Estima-se que esse tipo de comércio movimente anualmente mais de 10 bilhões de dólares em todo o mundo.

E o que dizer do Brasil? Bem, divido à sua riquíssima biodiversidade, o Brasil também não foge á regra, e é um dos principais alvos de quem pratica essa atividade ilegal; tanto é verdade que só nesse país o tráfico de animais movimenta algo em torno de 10% a 15% do comércio mundial, ou seja, cerca de 1,5 bilhão de dólares por ano.

Ademais, outro dado preocupante, é que de cada 10 animais traficados, só um sobrevive, pois nove morrem antes de chegar ao seu destino final devido aos maus tratos a que são submetidos durante as fases de captura e transporte. Muitos são sedados para não despertar a atenção das autoridades e transportados em condições impróprias, além de  outros métodos cruéis. E o pior é que os animais que se encontram em risco de extinção ( como a arara-azul, o macaco-aranha, a ariranha, a tartaruga de couro e o mico-leão dourado, entre outros ), também fazem parte dessa estatística.

Geralmente os principais pontos de  destino desses animais são os Estados Unidos, a Ásia e a Europa, onde costumam estar os grandes compradores: laboratórios de pesquisa para a fabricação de medicamentos, colecionadores particulares e zoológicos.

SOLUÇÃO
Diante desse quadro, sabemos que governos e organizações não governamentais  unem suas forças para combater o tráfico de animais silvestres; e conseguem, até certo ponto, minimizar os seus efeitos. Porém esse combate até o presente momento parece insuficiente para inibir a ação dos traficantes que, em razão de leis muito brandas, como ocorre no Brasil, quando são presos em flagrante, simplesmente pagam fiança e respondem o processo em liberdade.

Mas também entendemos que é com atitudes individuas que nós, cidadãos de bem, poderemos fazer a nossa parte, nos recusando a comprar animais silvestres sem origem legal e denunciando esta prática ilegal às Autoridades. Portanto, não resta  dúvida de que apenas somando os nossos esforços, é que nós, enquanto sociedade, poderemos um dia, quem sabe, desestruturar esse tipo de crime e, assim,  ter melhores condições de combatê-lo.



















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