A menina que sempre imaginei
está em qualquer parte deste mundo;
está dispersa em mim, me vislumbrando
ardendo em êxtases de amor profundo.
E quando ela por fim meu sonho invade
sem nenhum despudor, nenhum disfarce,
se busco derramar-lhe o meu amor,
uma imagem só vejo a destilar-se.
Será ela algum dia realidade
talvez moldada em carne e seus espinhos,
vinda de onde não sei, como um transporte?
Ah!... Que eu conheça então toda a verdade,
quando ela chegar, sóbria de carinhos,
imprevisível mais que a própria morte.
1 comentários:
Muito profundo o interior humano poetico.
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