quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Soneto do Amor Doentio

Meu desejo de amar-te é já doença
em que me dano sem saber a cura.
Em vão tento manter a compostura:
tremo só de sentir tua presença.
                                                             
Porém te amo em segredo. Ah! como é dura
a idéia de jamais te pertencer,
a idéia de jamais na vida ter
todo o desvelo teu, toda a ternura!
                                                               
De vencida me leva ( quem diria! )
o teu amor que, sem querer , alcança,
o meu sonho inclusive mais ardente.
                                                                
Pena, meu bem, que ainda és tão criança...
Pena, meu bem, que em tua companhia,
 não passo de um amigo simplesmente..

3 comentários:

Anônimo disse...

gostei muito do soneto. muito lindo.

jonathas nunes dos santos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
douglas disse...

ta editado ufa!!! lembrei !! foi sorte kkkk

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